Rock in Rio - Parte II

Olá...
Segunda noite de Rock in Rio... a noite da força da música!
O cartaz prometia muita dureza, e muito mosh... e não desiludiu.

Moonspell
Confesso que não conheço muitas músicas desta banda, mas em palco são muito bons... e são portugueses...

São poderosos.. críticos... com a piadinha à Amy a estar presente... :)
Foram um bom início para a noite em questão...
E ta
mbém a altura certa para se estar mais afastado do palco, sentado a jantar...
Carregar bem as baterias para o que se avizinhava...


Apocalyptica
Como é possível que 4 violoncelos e 1 bateria consigam tanta força?

Estes filandeses, são r
ealmente uma clássica força do metal... o que parecia ser o Dinner Time, acabou por ser um dos momentos altos da noite...

Tendo a música como linguagem universal (se bem que o público tenha cantado imenso), venceram e convenceram... um concerto memorável... muito vivo, pedalado...
Aqui começou o mosh a sério...

Machine Head
Ainda estou um pouco perplexo com o concerto desta banda.
A alternância entre a violência musical, e o relacionamento com o público... era bonito de ver o incentivo que o público dava.

Por mais de uma vez o vocalista ficava parado a ouvir os gritos e cânticos de incentivo com que era presenteado...

Muitos elogios ao acolhimento...
Confesso que não fiquei fã desta banda, mas reconheço-lhes o mérito de terem cativado o público de uma forma muito eficiente...
Este foi o momento alto do mosh... e naturalmente, o momento em que me afastei um pouco do palco... para lugares mais seguros (achava eu...)...
Houve momentos muito interessantes no concerto deles... uma cover dos Iron MAiden que levou à loucura o público... os elogios aos Metallica... e claro, os elogios ao público.
Uma palavra para o som. Este tipo de música requer uma equalização decente, sob o risco de se ter uma confusão sonora enorme, que não permite apreciar a música... levando a que se pense que é só barulho.
De facto, não é.

Metallica
O momento alto da noite...
Confesso eu os achei um pouco avelhados (no aspecto), mas fortes e agressivos na música e na forma como a abordam.

As guitarras fortes e bem marcadas, com um som um pouco melhor que a banda anterior.

A pedalada está lá toda... a beleza das melodias...
Ainda que não se note a exuberância do costume, não comprometeram, muito pelo contrário deram um excelente espectáculo. Ouvidos mais atentos e treinados teriam detectado algumas falhas na interpretação de alguns temas, bem como alguma falta de vigor da bateria aqui e ali... mas, não é por aí... :)
Foram duas horas (mais coisa menos coisa) intensas... com o público extremamente interventivo, a apoiar, a cantar, a ovacionar... um público à altura da grandiosidade do espectáculo...
O enriquecimento visual conseguido com o recurso à pirotecnia foi uma mais-valia para vincar ainda mais o envolvimento do público.

Gostei muito do concerto. Apesar do mosh, dos encontrões... apesar de estar todo dorido...

Só faltaste tu ao meu lado... mas pensei muito em ti... como sempre... não estiveste ao meu lado, mas estás em mim... e quero-te sempre em mim... fazes-me falta!!!


"exit light

enter night
take my hand
off to never never land"

Que o panão esteja convosco.

Rock in Rio - Parte 1

Olá...

No passado sábado, fui ao Rock in Rio.

Depois de uma viagem muito calma, provavelmente por ser sábado à tarde, chegamos ao local do dito evento. Muita confusão, logo na passagem pelas primeiras barreiras. Nessas primeiras barreiras fui revistado... atendendo a que a minha cara-metade não foi revistada, ou tenho cara de bandido ou o "revistador" tem gostos esquisitos. Para que fique registado, não gostei!!!
Após a "barreira das tampinhas" e a "barreira de rasgar os bilhetes", chegamos ao recinto.
O espaço é interessante, com muito que ver... embora não o tivesse feito.
Mas adiante, e passando ao que interessa: a música.
A noite iniciou com os Skank. Uma banda brasileira, que esforçadamente conseguiu algum entusiasmo do público presente. De realçar que neste concerto sobressaíam as bandeiras do Brasil, e muito neo-português pós-acordo ortográfico. Em resumo, um concerto divertido, não exuberante.

Depois, Alanis Morrisette. Melancólica, instrospectiva... por vezes com uns rasgos de loucura... Cativou pelo constante sorriso, e pelas melodias bem conhecidas. O som não estava bem equalizado, com uma exagerada predominância do baixo.

Seguidamente, a desilusão da noite... Alejandro Sanz.
Um estilo musical completamente desenquadrado... uma interacção (interação... bahhhh) com o público deficiente... em resumo, pouco cativante... sobressaem uns rasgos de agradável dureza musical do guitarrista e o dueto com a Ivete Sangalo. Atrevo-me a dizer que foi o melhor momento do concerto do Alejandro...

Por fim, entraram os Bon Jovi.
Os tipos estão numa forma incrível. Cativaram o público no primeiro instante, e não mais pararam. São uns senhores do palco, alternando as suas baladas fortes, com os êxitos de sempre, com a guitarra forte, a marcar posição... mas sem retirar protagonismo ao essencial deste concerto, o extraordinário diálogo entre a banda e o público.
Em todos os momentos, o público soube estar lá... soube reagir às provocações constantes do Jon Bon Jovi.
Em suma, foi um concerto surpreendente... divertido... e realmente, a idade associada à experiência dos mais de 2500 concertos traz muitas vantagens...

Agora estou em preparação para a noite dos Metallica, já amanhã... depois eu conto-vos... :)

Have a Nice Day...
E que o panão esteja convosco.