Ora bem, mais de um ano após o ultimo post, a para dar um toque panaírico ao e-mail que iria enviar, faço o reto (não soa muito bem assim, pois não...!?) por esta via .


Aceitam-se sugestões para a noitada, entre 11 e 13 da próxima semana!

Caminhada pela Defunta Linha de Caminho de Ferro do Corgo

Olá.
No Sábado passado, decorreu a primeira sessão de preparação oficial para o Caminho de Santiago.
Começamos por uma caminha pela defunta linha de comboio Vila Real - Régua.
Ficam algumas imagens.
Aquele abraço.

Janta Panaírica de Ínicio de Ano

Olá...
Diz que ontem os panões se encontraram para jantar...
Diz que depois foram às compras... três homens às compras...
Diz que, em abono da verdade, o único que comprou roupa foi o Júnior...
Diz ainda que, ao recearem a bichanice, se sentaram a emborcar uma bejeca...
Diz que há fotos disso...
E por fim, diz que estão aí em baixo...


Um excelente 2011!!!

Queria desejar a todos um Bom Ano de 2011 e, acima de tudo, muitas esperança. Nada melhor do que conciliar estes votos num só texto, um artigo do embaixador do Reino Unido em Portugal, publicado este mês no Jornal Expresso, em que analisa o nosso país em 10 pontos:

"Coisas que nunca deverão mudar em Portugal

Portugueses: 2010 tem sido um ano difícil para muitos; incerteza, mudanças, ansiedade sobre o futuro. O espírito do momento e de pessimismo, não de alegria. Mas o ânimo certo para entrar na época natalícia deve ser diferente. Por isso permitam-me, em vésperas da minha partida pela segunda vez deste pequeno jardim, eleger dez coisas que espero bem que nunca mudem em Portugal.

1. A ligação intergeracional. Portugal é um país em que os jovens e os velhos conversam - normalmente dentro do contexto familiar. O estatuto de avô é altíssimo na sociedade portuguesa - e ainda bem. Os portugueses respeitam a primeira e a terceira idade, para o benefício de todos.

2. O lugar central da comida na vida diária. O almoço conta - não uma sandes comida com pressa e mal digerida, mas uma sopa, um prato quente etc, tudo comido à mesa e em companhia. Também aqui se reforça uma ligação com a família.

3. A variedade da paisagem. Não conheço outro pais onde seja possível ver tanta coisa num dia só, desde a imponência do rio Douro até à beleza das planícies do Alentejo, passando pelos planaltos e pela serra da Beira Interior.

4. A tolerância. Nunca vivi num país que aceita tão bem os estrangeiros. Não é por acaso que Portugal é considerado um dos países mais abertos aos emigrantes pelo estudo internacional MIPEX.

5. O café e os cafés. Os lugares são simples, acolhedores e agradáveis; a bebida é um pequeno prazer diário, especialmente quando acompanhado por um pastel de nata quente.

6. A inocência. É difícil descrever esta ideia em poucas palavras sem parecer paternalista; mas vi no meu primeiro fim de semana em Portugal, numa festa popular em Vila Real, adolescentes a dançar danças tradicionais com uma alegria e abertura que têm, na sua raiz, uma certa inocência.

7. Um profundo espírito de independência. Olhando para o mapa ibérico parece estranho que Portugal continue a ser um país independente. Mas é e não é por acaso. No fundo de cada português há um espírito profundamente autónomo e independentista.

8. As mulheres. O Adido de Defesa na Embaixada há quinze anos deu-me um conselho precioso: "Jovem, se quiser uma coisa para ser mesmo bem feita neste país, dê a tarefa a uma mulher". Concordei tanto que me casei com uma portuguesa.

9. A curiosidade sobre, e o conhecimento, do mundo. A influência de "lá" é evidente cá, na comida, nas artes, nos nomes. Portugal é um pais ligado, e que quer continuar ligado, aos outros continentes do mundo.

10. Que o dinheiro não é a coisa mais importante no mundo. As coisas boas de Portugal não são caras. Antes pelo contrário: não há nada melhor do que sair da praia ao fim da tarde e comer um peixe grelhado, acompanhado por um simples copo de vinho.

Então, terminaremos a contemplação do país não com miséria, mas com brindes e abraços. Feliz Natal
."

Olá...



Parece que hoje decorrerá, lá para os lados da Bila, uma monumental jantarada de Panões.
O objectivo é comemorar o envio em correio azul do Júnior para Angola... :)
E, claro, comer uma francesinha, no sítio onde tudo começou (sem piadinhas panisgas, por favor...) em Vila Real.

Prometem-se fotos.
Que o panão esteja convosco.

De volta...

Olá...

Largos meses se passaram desde a minha última posta...
Acho que nem vale a pena estar aqui com justificações. BALDEI-ME!!!
Valeu-nos o Dani, que foi injectando aqui algum oxigénio.

Avancemos...

Desde a última posta, que a minha vida sofreu uma mudança. O nascimento da minha filha mais nova, a Sofia.
O nascimento de uma filha é sempre um momento único, ainda que seja a segunda. E não, não despoleta as mesmas emoções que a primeira. Não é melhor nem pior, simplesmente diferente.

Reafirmo que não há no mundo sensação tão forte como pegar num filho acabado de nascer.
Não há, e ponto final.

O primeiro mês da moça foi complicado. Aliás, toda a minha vida, a nossa vida, mudou.
Está mais rica, é certo, mas muito mais exigente. Exige mais tempo, mas acima de tudo muita mais paciência. E não é fácil em certos dias...

São duas piolhitas ávidas de atenção e carinho. E se ainda juntarmos a isso as necessidades de um casal...
Felizmente tenho sorte com as minhas piolhitas (vá, ok, as 3 piolhitas). São uns amores, umas queridas. Claro que temos os nossos maus momentos, as nossas necessidades.

Mas, e isto é o mais importante, temos uma família.
E chegar a casa, e ter 6 braços abertos a querer abraçar-me... isso, seus panões, é revigorante.
Tudo fica à porta, e não entra...

Por isso, e para terminar... procriem!!!

Que o panão esteja convosco.