Jantar...

Esteve marcado...
Era isso que eu queria dizer.. esteve...

Foi há dois anos…

Há dois anos atrás, iniciamos este blog.

Tem tido bons e maus momentos, com mais e menos visitantes.

Recordo aqui, com algumas fotos, alguns dos jantares que tivemos.

Sábado, dia 13 de Dezembro, o jantar está marcado…

Vamos ver quem aparece… :-)

Que o panão esteja convosco.

Musicoli...

Olá,

Para aqueles raros e pacientes leitores e seguidores deste blog, que utilizam o musicoli, deve ser aborrecido.
E porquê? Não sei, mas pode ter algo a ver com o facto de não ser actualizado há imenso tempo.

Assim, vamos fazer isto de forma diferente.
Enviem comentários a esta postinha com sugestões de musicas a colocar.
E eu farei os possíveis por isso.

Que o panão esteja convosco.

Balada de Despedida...

Olá.

Este fim de semana, fui até Vila Real.
A razão? A habitual reunião de amigos, que por coincidência pertenceram a uma tuna académica - os Reais Tunéis Académicos.

Assim, e nesse sentido, vou partilhar convosco uma das músicas mais bonitas de tuna. A Balada de Despedida do 5º ano jurídico.
Esta é uma daquelas músicas que não me deixa indiferente. Aliás, ainda que se refira em algumas partes à vida de Coimbra, reflecte também o sentir de um estudante que viveu e vivenciou a tradição.

Ouçam com atenção.


Que o panão esteja convosco.

Janta Panaírica - Obrigatória...



Marquem na vossa agenda!!!

Janta Panaírica obrigatória!

Marão

Fiquei sensibilizado com o texto do Pires. E todos os sentimentos de Miguel Torga foram experimentados pela minha alma nos passeios pelo Marão, fossem eles diurnos, nocturnos, a pé, de bicicleta, de carro.... Apetece-me expor uma simples foto que tirei numa das noites bem passadas no ultimo Verão lá bem no alto, junto às antenas retransmissoras de rádio e TV implantadas na Sra. da Serra. Aconselho a experiência.

O Reino Maravilhoso



"Vou falar-lhes dum Reino Maravilhoso. Embora muitas pessoas digam que não, sempre houve e haverá reinos maravilhosos neste mundo. O que é preciso, para os ver, é que os olhos não percam a virgindade original diante da realidade, e o coração, depois, não hesite. Ora, o que pretendo mostrar, meu e de todos os que queiram merecê-lo, não só existe, como é dos mais belos que se possam imaginar. Começa logo porque fica no cimo de Portugal, como os ninhos ficam no cimo das árvores para que a distância os torne mais impossíveis e apetecidos. E quem namora ninhos cá de baixo, se realmente é rapaz e não tem medo das alturas, depois de trepar e atingir a crista do sonho, contempla a própria bem-aventurança.
Vê-se primeiro um mar de pedras. Vagas e vagas sideradas, hirtas e hostis, contidas na sua força desmedida pela mão inexorável dum Deus criador e dominador. Tudo parado e mudo. Apenas se move e se faz ouvir o coração no peito, inquieto, a anunciar o começo duma grande hora. De repente, rasga a crosta do silêncio uma voz de franqueza desembainhada:
- Para cá do Marão, mandam os que cá estão!...
Sente-se um calafrio. A vista alarga-se de ânsia e de assombro. Que penedo falou? Que terror respeitoso se apodera de nós?
Mas de nada vale interrogar o grande oceano megalítico, porque o nume invisível ordena:
- Entre!
A gente entra, e já está no Reino Maravilhoso. (...)"

Miguel Torga - Um Reino Maravilhoso

Janta panaírica no Porto


Ora bem, cá estou eu após mais de 2 meses de exclusividade do Panão-Pires. Sim, infelizmente, ainda vai sendo o único com vontade (ou tempo) para deixar aqui algumas palavras que lhe vão na alma. E esta posta respeita ao último jantar panaírico, realizado na passada terça-feira.
Sim, no dia 7 de Outubro.
Sim, ouve outra janta antes dessa sem registo aqui no blog.
Sim, a culpa é do panão do costume.
O mesmo que nem com a suspensão temporária dos direitos de gestão deste mui nobre blog se dignou a postar.
O mesmo que nem com uma das novidades do ano (a sua autonomia residencial) se dignou a descrever os seus sentimentos relativos a tal.
Mas dos fracos não reza a história. Interessa que esta janta foi diferente pois lembrou um pouco os tempos da universidade, em que a malta se juntava para beber umas bejecas e petiscar qualquer coisa. Literalmente. É que, após um caldinho verde, fomos escolhendo da pitoresca ementa (quadros de ardósia ao longo de todas as paredes) os petiscos. Estes variaram entre o Chouricix, o Polvix e as argolas de lulix que já não sei o nome outra vez. Eh eh! E tudo ao som de música popular portuguesa e outras que tais! Até este pormenor lembrou as boas e velhas noites no Terminal Tir!
O repasto foi bom, p preço nem tanto, mas interessa é que foi mais uma noite bem passada e com pouca conversa de trabalho! Aguarda-se marcação da próxima janta e, esperemos, desta vez com panetes. Pelo menos esta era a vontade expressa de alguns...

Dia Internacional da Música

Olá...

Hoje celebra-se o Dia Internacional da Música.
Proposto em 1975 por Yehudi Menuhin, tem servido de mote para a promoção da arte musical em todas as suas vertentes, essencialmente com a realização de diversas e inúmeras iniciativas por esse mundo fora.

Sem dúvida que a música é mágica. É capaz de nos fazer rir, bem como de nos fazer chorar.
É possível através da música enaltecer alguém... imortalizar alguém. Essa força e esse poder poderão ser expressos de uma forma tão subtil, passarão vários anos e rolará muita tinta (ou martelar-se-ão muitas teclas, se preferirem), que só o destinatário(a) dessa homenagem o poderá perceber.

Sem querer entrar em questões de gostos musicais, vou deixar-vos aqui alguns videos de músicas que gosto, sendo a selecção feita atendendo ao instrumento prinicipal das mesmas
Sem menosprezo pelos restantes instrumentos, seleccionei 4.

Comecemos pelo piano. O meu instrumento de eleição.
Tecnicamente talvez não seja de execução elevada (até eu arranho qualquer coisa desta música ao piano), mas é muito bonita.
Chama-se The Sacrifice, e é do Michael Nyman (banda sonora de "O Piano")


A Viola, ou a guitarra.
Ainda que haja guitarristas de qualidade muito superior, nesta música a guitarra do David Gilmour está divinal.
Shine on you Crazy Diamond, dos inevitáveis Pink Floyd.


A Gaita de Foles.
Aqui com Davy Spillane, com Midnight Walker... uma melodia de arrepiar.


A Voz.
Sem dúvida o instrumento mais poderoso, e mais completo.
Aqui fica Dulce Pontes e Andrea Bocelli, com O Mare e Tu.


Ouçam muita música.

Que o panão esteja convosco.

Tributo...

Olá.

Em jeito de continuação da minha posta anterior, aqui está um tributo ao Richard Wright, encontrado no YouTube.

A música é o The Great Gig in The Sky.




Que o panão esteja convosco.

Richard Wright

Olá...

Faleceu Richard Wright aos 65 anos de idade. O cancro levou a melhor...
Considerado o terceiro compositor dos Pink Floyd, contribuia em todos os albuns com temas da sua autoria...

Além da criação, tinha o dom de enriquecer as músicas com os seus teclados brilhantes. Exemplos flagrantes disso podem ser ouvidos em
The Great Gig in the Sky, Time, Money, e a incontornável Shine on You Crazy Diamond.
A voz dele era outro dos seus trunfos, maioritariamente em
chorus, ou como "segundas vozes".Em Confortably Numb, é a voz dele que inicia a música.

Com uma carreira a solo curta mas brilhante, com três albuns editados, contribui com o seu dom em vários albuns de outros artistas.

O sonho de voltar a ver os Pink Floyd juntos numa tournée, esfumou-se... depois da amostra do
Live 8, ainda pensei que fosse possível voltar a sonhar...

Obrigado Rick, pela tua contribuição à musica...

"Each time we return
To this crazy place

We break the promise made, face to face

Easy to make
Easy to break

Something's here we don't understand

I don't know

Why we go on so

I don't want to fight no more tonight

Every time's the same

Both of us to blame

I don't want to talk no more tonight

We've come through before

Now we ask for more

Seems to me we can't escape at all

Words have no meaning

But Oh, such a feeling

Can there be a way out of here
I don't know
Why we go on so
I don't want to fight no more tonight
Every time's the same

Both of us to blame

I don't want to talk no more tonight."


Song - Against The Odds
Album - Wet Dream
1978
http://www.deezer.com/track/54508

Eu sou eu!!!

Porque eu sou eu!!!

Porque nem sempre sou mais do que o que eu sou!
Porque nem sempre te vejo e ouço!
Porque nem sempre estou, mesmo estando!
Porque nem sempre digo o que sinto!
Porque por vezes digo o que não sinto!
Porque por vezes sinto!
Porque por vezes não quero ver e ouvir!
Porque por vezes só vejo e ouço o que eu quero!

Desculpa porque eu sou eu!
Desculpa porque não te ouço!
Desculpa porque as minhas palavras te magoam!
Desculpa porque não vejo o que temos!

Porque eu sou eu!
E era tão bom se isso servisse de desculpa!!!
E é bom estar contigo...

Temos a história a escrever... juntos... o mundo não nos esquecerá...
Porque eu sou eu, e tu és tu!

E porque nós somos nós... e não nada mais belo que isso...
MM-T

Que este panão esteja sempre contigo...

Férias...

Olá...
Aqui estou para a posta veraneante.
Este ano, decidimos ir até à região de Barcelona.
Passando a publicidade à companhia aérea, a viagem correu bem... a Tiz portou-se lindamente, bem melhor que o pai (hehe).

Optamos por alugar uma casa num local calmo e relaxante, que estivesse perto de tudo, e ao mesmo tempo longe de tudo.


Assim, fomos para Cala Canyelles, perto de Lloret de Mar.

Situado numa encosta, o local era
excelente, com uma envolvência verde fantástica e com o mar ali ao lado.
A temperatura da água do mar era fantástica, convidando a longos banhos. Infelizmente, e dada a geografia do local, o retorno da praia era demasiado penoso, o que levou a que usufruíssemos mais da piscina do que da praia.

Finalmente, Barcelona.
Numa primeira análise, apresentava-se como uma cidade como tantas outras de dimensão semelhante.

À medida que nos aproximávamos do centro, a paisagem urbana tornou-se bem diferente e peculiar.

Iniciamos a ronda pelo Montjuic, pequeno monte situado junto ao Porto, que foi aproveitado para as instalações olímpicas dos jogos de 1992. A vista sobre a cidade é lindíssima, como podem ver.

Seguidamente fomos para o centro, mais precisamente para a Praça da Catalunha, onde pudemos descer Las Ramblas, extensas avenidas que unem a dita praça ao antigo Porto de Barcelona.



Neste local, muito turístico, com animação constante, como é o caso deste
mimo, no mínimo original.

Imensos artistas de rua a colorir Las Ramblas, com constantes animações e interacções com os turistas, músicos (de elevada qualidade), pequenas lojas, o mercado La Boqueria, etc, tornam este local obrigatório para quem visita Barcelona.


Mas como Barcelona, está vincadamente ligada a Antoni Gaudi, fomos ver algumas das suas obras.

Para visionarmos as obras de Gaudi, basta circularmos pela cidade, tantas são as suas influências.

Como não vos quero maçar, falarei de duas obras.


Comecemos com a Casa Milà, também conhecida como La Pedrera. É um edifiício lindíssimo.

Este edifíco não possui quaisquer linhas rectas, sendo considerado por muitos pouco útil, mais uma escultura que um um edifício convencional.

A designação La Pedrera surgiu pela boca dos habitantes de Barcelona na altura da sua construção como uma manifestação de desagrado.



Por fim, e talvez a maior obra de Gaudi, o Templo Expiatório da Sagrada Família ou Catedral da Sagrada Família.

Haveria muito a dizer sobre este monumento impressionante. Mas temo não ter palavras para resumir a sua grandiosidade.

É, de facto, uma obra maravilhosa, iniciada em 1883 e ainda não acabada. Inicialmente foram previstas três fachadas, a da Natividade, a da Paixão e a da Glória (esta ainda não construída).


Uma maquete em mármore da obra final poderá ser vista numa loja próxima, que permite imaginar o aspecto da Catedral em 2025, quando se prevê que as obras estejam finalmente concluídas.

No caminho, ainda passamos pelo Parc Güel, com um banco de cerca de 152 metros coberto com mosaicos coloridos.
De realçar também as casas e a fonte com o lagarto que por vezes é associado a Gaudi.

Em resumo, e para quem puder, visitem Barcelona.
Planeiem vários dias, e vão com os olhos bem abertos, porque há imenso para ver.
Quando eu lá voltar, prometo uma fotoreportagem mais abrangente.

Que o panão esteja convosco.

Um mundo, um sonho... não me acordem.. ainda é cedo...

Olá...
De regresso de férias (essa posta virá mais tarde), e com vontade de outro período de descanso, recomecei a ouvir e ver notícias, ou pelo menos aquilo que os nossos jornais e jornalistas nos vendem. Naturalmente incontornável, o maior (ou não) evento desportivo mundial em Pequim, os tais dos Jogos Olímpicos.

Nesse dito evento, estarão os melhores atletas do mundo, ou pelo menos os que conseguiram atingir as marcas mínimas para ali estarem a representar as cores do seu país... sim, as cores do seu país. Não, não vou entrar na discussão das marcas mínimas e a sua real (ir)relevância.

Comecemos pelo país organizador. A China, como exemplo na defesa dos Direitos Humanos - as intensas políticas contra o trabalho infantil, as delicadas políticas de controlo da natalidade, a democrática resolução da questão do Tibete -, na defesa do Ambiente, na defesa da Liberdade, claramente merecia organizar um evento desta dimensão (a isto chama-se ironia)...
Também não vou entrar na discussão da extrema preocupação com a imagem que os chineses demonstram... com as polémicas da cerimónia de abertura...

O que realmente me preocupa e choca é determinadas declarações dos nossos atletas e diregentes.
Depois de vermos uma equipa de amadores a dar uma lição de amor "à camisola" e ao desporto, vemos determinados "atletas de alta competição" (as aspas foram propositadas) a desistirem de provas porque a anterior correu mal... a recorrem a desculpas absurdas, como a hora da prova, ou a futebolística desculpa da arbitragem.. valha-nos a Vanessa a mostrar atitude de campeã, embora também um pouco desbocada... e vemos dirigentes, com responsabilidades naturalmente acrescidas, a disparem fardas, sejam elas certeiras ou não.

Preocupamo-nos, e bem, com o dinheiro gasto pela comitiva olímpica... e mais porque não sentimos o retorno... a questão é o que vai ser feito agora? Se houve atletas que foram aos olímpicos passear, e se o Presidente do Comité Olímpico, ou a Vanessa Fernandes, ou outro qualquer sabem quem são esses atletas, que tipo de sanção vão sofrer?
E os que foram lá com o espírito combativo, com ganas de vencer serão recompensados?

Provavelmente não... infeliz e habitualmente vai tudo ficar em águas do peixe da Noruega, à boa maneira lusitana, servido com batata a murro e muito azeite e alho.
Vai ser a operação Fuwa (quem não sabe o que é, http://pt.wikipedia.org/wiki/Fuwa)... e surgirá um qualquer Bibi para servir de símbolo do mal e o povo ficará satisfeito...

Que o panão esteja convosco.

Adoro surpresas. Então envolvendo comida (e chocolate...)!

O tempo passa. Discreta e rapidamente. Muito rapidamente.
De facto, já lá vão 3 anos desde que partilhamos com os nossos familiares e amigos a nossa união perante Deus e a sociedade.
Foram 3 anos com altos e baixos, como certamente serão todos os casamentos, mas dos quais, curiosamente, apenas nos lembramos dos melhores. E foram incontáveis! A sua descrição, mais ou menos pormenorizada, ficará para momentos mais íntimos com os mesmos familiares e amigos a que me referi, i.e., com vocês.
Mas, e relativamente à fotografia acima, alguns (panões) já terão reconhecido o local, ou não o tivessem sugerido, não é...?
Para quem não se enquadrou, apresento o restaurante com que o meu amor me surpreendeu, ontem: "A Máscara", na Foz, Porto. E que surpresa! Ambiente acolhedor, fondue de carnes delicioso, fondue de chocolate de chorar por mais, atendimento excelente, deslumbrante exposição de máscaras, enfim, o ideal para um jantar a 2. Recomendo. Podem sempre consultar http://www.amascara.pt/ para mais informações.
Termino com o meu agradecimento à pessoa que me tem aturado nestes 12 (doze!) + 3 anos e com desejos que não perca a paciência, pelo menos durante outros tantos (na devida altura peço uma revogação deste desejo). Adoro-te!

O S.Pedro não gosta de mim...

Ora bem, regressei ontem de uma semanita de férias. Sim, semanita traduz-se em "semana pequena" e "semana sub-aproveitada", pois o tempo não ajudou nada! Já não me lembro de ficar com um bronzeado típico da minha irreverente juventude... E para os mais engraçados, sim, já sou do tempo de preocupações com os UV...
Felizmente, as férias foram em boa companhia (ela gosta mais de dormir que eu) e fui obrigado a descansar num ou noutro dia mais inadequados para a imitação de rituais dos animais de sangue frio (i.e., torrar ao sol como lagartos).
De volta à vida activa, aqui estamos nós a fazer uma pausita e colocar este singelo post antes que seja excluido por falta de comparência...
Bom trabalho (para mim)!!

Posta de Aniversário - Parte 3.4

Olá...

É verdade... estou velho... 34 aninhos...
Quer dizer, estou mais maduro, ou pelo menos era suposto estar.
Se estou ou não, deixo ao vosso critério.

Confesso que não acho grande piada ao meu dia de aniversário.
O que há afinal para festejar? Eu sei, o facto de estar vivo e com saúde devia ser um motivo per si.
Mas neste dia, habitualmente fico com mau humor. Fico chato, impliquento, embirrento... sim, ainda mais que o habitual (não é Susy?).
Claro que gosto de estar com a minha família... com os meus amigos... claro... e se o aniversário serve como "o" motivo para juntar toda a gente, divirtir-se, fazer umas churrascadas (hehe, gosto de churrascadas) então sim, eu gosto do meu aniversáio.

Mas tem mesmo que estar ligado? E além do mais, não devia ser necessário nenhum motivo além do facto de gostarmos de estar juntos, e ponto final.

E agora a coerência no seu esplendor... gosto de ajudar a proporcionar festas de aniversário... à corajosa que me atura... à minha filhota... gosto... gosto de lhes tentar proporcionar momentos bons no dia de aniversário delas... e quando os meus amigos me convidam, gosto de ir à festa deles...

Deve haver uma treta da psicologia (ou psiquiatria... hihi) que o explique. Mas, nem me dou ao trabalho de o tentar perceber.

Porque ano após ano, em que eu nem faço questão de festejar o meu aniversário... acabo por me divertir imenso na festa de aniversário... aliás, habitualmente até fazemos duas festas de aniversário... uma mais recatada e outra, que normalmente é a tal churrascada que eu gosto... :)

Este ano não vai ser excepção... ultrapassado o meu mau humor, almocei num restaurante muito interessante, com a melhor companhia do mundo... fui ao cinema (acreditem ou não, já não ia ao cinema há uns anos...)... entre outras coisas... em resumo, a corajosa que me atura proporcionou-me um bom dia de aniversário... e só não foi excelente, porque eu estava lá com o meu bom humor... e isso, consegue ser bem chato...

No sábado vamos ter a churrascada com a família... e a do meu lado, do lado de lá do Marão até vem e tudo... excelente.
E vou chegar ao fim desse dia feliz, tenho a certeza...

Que o panão esteja convosco,

Casa nova, vida nova!

Meus amigos...

É com grande prazer que vos anuncio, que a partir do dia 1 de Agosto, umas minis esperam por voces na minha nova residência ;)

Desde a minha saida para Vila Real em 1995, que não tinha uma mudança tão grande na minha vida, se bem que desta vez só me desloco 2 Km e vou acompanhado...

Espero que esta mudança traga lá a casa os mesmos amigos de sempre, que terão sempre a porta aberta (no sentido figurado, claro). É uma nova fase, numa altura em que sopram ventos de mudança também a nível profissional - internamente falando.

Antes de se depararem com o meu novo lar, que neste momento se encontra em violentas remodelações, podem aguçar o vosso apetite com a foto que vos deixo. Este é o cenário que me acompanhará nos próximos tempos, ao olhar pela marquise.

Bom... não deixem as minis aquecer :)


P.S.: para os forasteiros, informo que daqueles lameiros em frente, vai surgir o futuro parque da cidade de Vale de Cambra. Neste momento já podem observar as obras da sua concepção.

Equador

Depois de não ter registado no blog eventos como aniversários (já tenho 31) e encontros panaíricos, cá estou eu com uma intervenção mais cultural :)

Acabei na semana passada de ler o livro Equador, de Miguel Sousa Tavares. Já tinha resumido o livro num post anterior, mas um acidente resumiu esse resumo a uma página em branco. Portanto sigam este link para lerem a sinopse.

Passo logo a referir o que achei do livro! É dos tais que nos prende da primeira à última página. Andei muito tempo a adiar o início da leitura, mas quando comecei – durante as minhas férias no sul de Espanha – acabei por devora-lo em pouco tempo, isto tendo em conta que eu normalmente demoro meses a ler um livro… é o que dá quando se lê apenas quando se chega à cama – ela não dá tréguas.

Este livro transporta-nos para o início do século, onde os acontecimentos em voga, o colonialismo e o fim da monarquia, se misturam com as vivências da personagem principal. São estas vivências – amores, causas, lutas, sobrevivência, traição, amizade – que nos vão acompanhando ao longo da leitura do livro e que, mesmo quando o abandonamos na mesinha de cabeceira, nos põem a imaginação a trabalhar. Finalizada a leitura do livro, fica um ligeiro travo a nostalgia e é criada uma veia sonhadora dentro de nós.

Apesar de ser uma história ficcionada, somos naturalmente impelidos a identificar-nos com as personagens ou com a envolvência da história. O fim perturbador leva-nos a pegar mais uma ou duas vezes no livro e a imaginar o destino de algumas personagens.

Foi uma história que me veio lembrar o bom que é termos uma pessoa que nos apoie sempre ao nosso lado e que os amigos desempenham um papel muito importante nas nossas vidas.

A quem não leu, aconselho-o vivamente, tendo para isso que se abstrair da tendência clubistica do autor :)

Cumprimentos panaíricos!

Circuito de Vila Real - 21 e 22 Junho 2008

Boas...

Deixo-vos aqui algumas fotos do que foi o maravilhoso Circuito de Vila Real em 21 e 22 de Junho.
Por incrível que pareça, fui mesmo eu quem tirou as fotos, com a minha máquina fotográfica nova XPTO.




Que o panão esteja convosco.

Rock in Rio - Parte II

Olá...
Segunda noite de Rock in Rio... a noite da força da música!
O cartaz prometia muita dureza, e muito mosh... e não desiludiu.

Moonspell
Confesso que não conheço muitas músicas desta banda, mas em palco são muito bons... e são portugueses...

São poderosos.. críticos... com a piadinha à Amy a estar presente... :)
Foram um bom início para a noite em questão...
E ta
mbém a altura certa para se estar mais afastado do palco, sentado a jantar...
Carregar bem as baterias para o que se avizinhava...


Apocalyptica
Como é possível que 4 violoncelos e 1 bateria consigam tanta força?

Estes filandeses, são r
ealmente uma clássica força do metal... o que parecia ser o Dinner Time, acabou por ser um dos momentos altos da noite...

Tendo a música como linguagem universal (se bem que o público tenha cantado imenso), venceram e convenceram... um concerto memorável... muito vivo, pedalado...
Aqui começou o mosh a sério...

Machine Head
Ainda estou um pouco perplexo com o concerto desta banda.
A alternância entre a violência musical, e o relacionamento com o público... era bonito de ver o incentivo que o público dava.

Por mais de uma vez o vocalista ficava parado a ouvir os gritos e cânticos de incentivo com que era presenteado...

Muitos elogios ao acolhimento...
Confesso que não fiquei fã desta banda, mas reconheço-lhes o mérito de terem cativado o público de uma forma muito eficiente...
Este foi o momento alto do mosh... e naturalmente, o momento em que me afastei um pouco do palco... para lugares mais seguros (achava eu...)...
Houve momentos muito interessantes no concerto deles... uma cover dos Iron MAiden que levou à loucura o público... os elogios aos Metallica... e claro, os elogios ao público.
Uma palavra para o som. Este tipo de música requer uma equalização decente, sob o risco de se ter uma confusão sonora enorme, que não permite apreciar a música... levando a que se pense que é só barulho.
De facto, não é.

Metallica
O momento alto da noite...
Confesso eu os achei um pouco avelhados (no aspecto), mas fortes e agressivos na música e na forma como a abordam.

As guitarras fortes e bem marcadas, com um som um pouco melhor que a banda anterior.

A pedalada está lá toda... a beleza das melodias...
Ainda que não se note a exuberância do costume, não comprometeram, muito pelo contrário deram um excelente espectáculo. Ouvidos mais atentos e treinados teriam detectado algumas falhas na interpretação de alguns temas, bem como alguma falta de vigor da bateria aqui e ali... mas, não é por aí... :)
Foram duas horas (mais coisa menos coisa) intensas... com o público extremamente interventivo, a apoiar, a cantar, a ovacionar... um público à altura da grandiosidade do espectáculo...
O enriquecimento visual conseguido com o recurso à pirotecnia foi uma mais-valia para vincar ainda mais o envolvimento do público.

Gostei muito do concerto. Apesar do mosh, dos encontrões... apesar de estar todo dorido...

Só faltaste tu ao meu lado... mas pensei muito em ti... como sempre... não estiveste ao meu lado, mas estás em mim... e quero-te sempre em mim... fazes-me falta!!!


"exit light

enter night
take my hand
off to never never land"

Que o panão esteja convosco.

Rock in Rio - Parte 1

Olá...

No passado sábado, fui ao Rock in Rio.

Depois de uma viagem muito calma, provavelmente por ser sábado à tarde, chegamos ao local do dito evento. Muita confusão, logo na passagem pelas primeiras barreiras. Nessas primeiras barreiras fui revistado... atendendo a que a minha cara-metade não foi revistada, ou tenho cara de bandido ou o "revistador" tem gostos esquisitos. Para que fique registado, não gostei!!!
Após a "barreira das tampinhas" e a "barreira de rasgar os bilhetes", chegamos ao recinto.
O espaço é interessante, com muito que ver... embora não o tivesse feito.
Mas adiante, e passando ao que interessa: a música.
A noite iniciou com os Skank. Uma banda brasileira, que esforçadamente conseguiu algum entusiasmo do público presente. De realçar que neste concerto sobressaíam as bandeiras do Brasil, e muito neo-português pós-acordo ortográfico. Em resumo, um concerto divertido, não exuberante.

Depois, Alanis Morrisette. Melancólica, instrospectiva... por vezes com uns rasgos de loucura... Cativou pelo constante sorriso, e pelas melodias bem conhecidas. O som não estava bem equalizado, com uma exagerada predominância do baixo.

Seguidamente, a desilusão da noite... Alejandro Sanz.
Um estilo musical completamente desenquadrado... uma interacção (interação... bahhhh) com o público deficiente... em resumo, pouco cativante... sobressaem uns rasgos de agradável dureza musical do guitarrista e o dueto com a Ivete Sangalo. Atrevo-me a dizer que foi o melhor momento do concerto do Alejandro...

Por fim, entraram os Bon Jovi.
Os tipos estão numa forma incrível. Cativaram o público no primeiro instante, e não mais pararam. São uns senhores do palco, alternando as suas baladas fortes, com os êxitos de sempre, com a guitarra forte, a marcar posição... mas sem retirar protagonismo ao essencial deste concerto, o extraordinário diálogo entre a banda e o público.
Em todos os momentos, o público soube estar lá... soube reagir às provocações constantes do Jon Bon Jovi.
Em suma, foi um concerto surpreendente... divertido... e realmente, a idade associada à experiência dos mais de 2500 concertos traz muitas vantagens...

Agora estou em preparação para a noite dos Metallica, já amanhã... depois eu conto-vos... :)

Have a Nice Day...
E que o panão esteja convosco.

Monstro de Olhos Esverdeados

O Monstro de Olhos esverdeados, no original green-eyed monster, é uma expressão utilizada por Shakespeare, no seu Otelo, para se referir à inveja
Curiosamente, inveja é também a última palavra dos
Lusíadas do nosso Camões.

Segundo a Wikipédia, a
inveja, dor de cotovelo ou até o Monstro de Olhos Esverdeados, pode ser definida "como uma vontade frustrada de possuir os atributos ou qualidades de um outro ser, pois aquele que deseja tais virtudes é incapaz de alcançá-la, seja pela incompetência e limitação física, seja pela intelectual".

Ora aí está...
Gostei da incompetência e limitação intelectual...

Uma simples fotografia num simples site... a uma distância tal, que nem pela proeminência abdominal se percebe quem é...
Dará assim tanta visibilidade? Dará assim um status tão elevado?
Claro que não... isso é certo.

Então, qual será a verdadeira razão?
Será a inevitável inépcia que caracteriza o desempenho profissional de determinados seres? De tal maneira patente, que até uma pequena distinção leva a atitudes desenfreadas de inveja?

Claro que temos que ser profissionais, e fazer o nosso melhor.
A deontologia profissinal associada à nossa classe, obriga-nos a pautar a nossa labuta pelo profissionalismo, correcção, empenho, etc... mas também pela ética.
Ainda para mais, vindo de indivíduos da mesma classe profissional... embora pouco éticos e muito mesquinhos.

Confesso que me irritou profundamente. Não esperava, embora admita que fui crente... porque seria óbvio.
Aliás, eu devia era estar a contar com isso.
"Não estamos cá para contribuir, mas sim para receber..."
Ninguém o disse, mas eu assumo que pensaram...

Ainda bem que quem de direito sabe apreciar e valorizar... se assim não fosse...

Que o panão esteja convosco...

Sobrevivente #1


A janta correu bem, o pãozinho de alho da Pizza Hut estava bom (quase que comia apenas 1 fatia, não fosse eu estar atento) e a nova Cheesy Bites Pepperoni estava deliciosa. Infelizmente, certos alarves sorvem em segundos as respectivas fatias e não saboreiam a refeição, ao ponto de obrigar a minha pessoa a proceder da mesma forma sob pena de perder o meu quinhão (note-se: "nh"). As Abadias regaram a refeição, o LCD transmitia o M.U./Barça (condição exigida à funcionária para os presentear com a nossa presença) e a conversa... bem, a conversa era a do costume.
Deixarei qualquer outro apontamento para os outros panões... Saudações panaíricas!

Jantaaaaaaaaa


Ora bem, após alguns meses (pronto, semanas), lá vamos nós pra mais um jantar panaírico. E para não variar, uma fast food no Shopping.
A malta até nem deve estar com muito apetite, depois de um fim-de-semana académico na Bila (confirmas Panão-Pires?) e almoço na queima de Bragança (esse fui mesmo eu). Quanto ao Panão-Júnior... esse também se cuida bem e não deve ter passado fome. E vai daí não sei... ele anda a preparar o físico para a praia...
Bem, interessa é que vamos poder dar, uma vez mais, asas à criança dentro de nós e libertar o nosso vocabulário oprimido.
Amanhã o(s) sobrevivente(s) contarão como foi...

Evolução!!!!

Bom... já se falou muito em evolução aqui, mas mais tendente para o aspecto pessoal.

Hoje soube-se da grande notícia que vai elevar o nome da empresa onde eu e o Panão Daniel trabalhamos. Foi-nos adjudicada a prestação de serviços para a recolha e limpeza urbana no Porto!

Espero que esta mudança se traduza também numa maior realização pessoal! Eu e o panão panão iremos fazer por isso.... e claro que vamos partilhar isso com o terceiro panão, nem que seja em forma de jantares panaíricos!

Está na hora de rejubilar porque vem aí muito trabalho! Dessa forma só me resta dizer, e de modo a que não haja confusões futebolísticas, o seguinte:

"O lixo do Porto é nosso" :)

Uhhhhhh uhhhhhh

Não resisti a este texto...

Eu sei que todos conhecem isto...
Mas que está muito interessante, está...

"Nasceste antes de 1986?
Então lê isto...
Se não... lê na mesma....
Esta merece!!!!!
Deliciem-se...

Nascidos antes de 1986.

De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípios de 80, não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas,em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos..
Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas 'à prova de crianças', ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas.
Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes.
Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags, viajar á frente era um bónus.
Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem..
Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora.
Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.
Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões.
Depois de acabarmos num silvado aprendíamos.
Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer.
Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso.
Não tínhamos Play Station, X Box.
Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet.
Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos á rua.
Jogávamos ao elástico e à barra e a bola até doía!
Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal.
Havia lutas com punhos mas sem sermos processados. Batíamos ás portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados. Íamos a pé para casa dos amigos.
Acreditem ou não íamos a pé para a escola; Não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem.
Criávamos jogos com paus e bolas.
Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem. Eles estavam do lado da lei.

Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre.
Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas.
Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo.
És um deles?
Parabéns!
Passa esta mensagem a outros que tiveram a sorte de crescer como verdadeiras crianças, antes dos advogados e governos regularem as nossas vidas, 'para nosso bem'.
Para todos os outros que não têm a idade suficiente, pensei que gostassem de ler acerca de nós.
Isto, meus amigos é surpreendentemente medonho... E talvez ponha um sorriso nos vossos lábios.
A maioria dos estudantes que estão hoje nas universidades nasceu em 1986, ou depois. Chamam-se jovens.
Nunca ouviram 'we are the world' e uptown girl conhecem de westlife e não de Billy Joel.
Nunca ouviram falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle.
Para eles sempre houve uma só Alemanha e um só Vietname.
A SIDA sempre existiu.
Os CD's sempre existiram.
O Michael Jackson sempre foi branco.
Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo tivesse sido um deus da dança.
Acreditam que Missão impossível e Anjos de Charlie, são filmes do ano passado.
Não conseguem imaginar a vida sem computadores.
Não acreditam que houve televisão a preto e branco.

Agora vamos ver se estamos a ficar velhos:

1. Entendes o que está escrito acima e sorris.
2. Precisas de dormir mais depois de uma noitada.
3. Os teus amigos estão casados ou a casar.
4. Surpreende-te ver crianças tão à vontade com computadores.
5. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis..
6. Lembras-te da Gabriela (a primeira vez).
7. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos.
8. Vais encaminhar este e-mail para outros amigos porque achas que vão gostar.

SIM ESTÁS A FICAR VELHO heheheh , mas tivemos uma infância do caraças!!!"

Que o panão esteja convosco!!!

A Bolonhesa e a massa a acompanhar...

Olá...

Hoje, quando navegava no blog do Mega (sim, esse informático traidor de ambiental), deparei-me com uma posta dele sobre a cartola e a bengala...
Nessa posta, somos esclarecidos sobre quem tem o direito e o dever de usar a Cartola e a Bengala, que eu enverguei com tanto orgulho... (mesmo em situações embaraçantes como à entrada do restaurante no jantar da Tuna, não é Susy?)

De facto, a minha passagem pela Utad não foi curta... foram alguns anos. E penso que absorvi com correcção o Espírito Académico... em toda a sua dimensão...

Mas o espírito académico ficará para outra posta.
O que me leva a escrever hoje é a Bolonhice, Bolonhesa ou mais comummente a Declaração de Bolonha, especificamente em Portugal e na Utad, que embora não se tratando de uma especialidade gastronómica, deixa um sabor amargo...

Se o nosso ensino superior precisava de uma reforma? SIM!
Se está a ser feito da melhor maneira... só o tempo o dirá, mas espero que sim.

Custa-me um bocado, ser licenciado com 5 anos (os outros não contam para o caso) e ter um "licenciado" de 3 anos a ser equiparado a mim. Será que alguém com 3 anos de estudos superiores estará tão preparado para a vida profissional como eu estava? (ou deveria estar, vá...)
Se sim, e se com mais dois anos se fica com o grau de Mestre... então... 3+2... eu deveria obter o grau de Mestre de forma automática... Mestre Pires... soa bem, não soa?

E se eu frequentei e fui aprovado a uma disciplina de Projecto (final de curso, entenda-se), que mais não foi do que um complexo trabalho que envolveu recolha bibliográfica, trabalho de campo, análise e discussão de resultados, análises económicas, etc, etc...
Querem chamar-lhe dissertação? Chamem... e chamem-me Mestre...

E então, voltando à questão académica... os finalistas bolonheses não poderão envergar a cartola e bengala no fim do 1º ciclo... só o poderão fazer no fim do 2º ciclo...

Decisão polémica do Conselho de Veteranos da UTAD, mas acertada?
Os actuais alunos dirão que não... que é uma "palhaçada"...

Pessoalmente acho que é correcto... pelo menos para já... pelo menos até o "sistema" estar uniformizado e for coerente para todos... Eu tenho a esperança que o mercado laboral saiba reagir a esta mudança, reconhecendo a diferença. E que as ordens profissionais que representam as várias classes profissionais, que também o saibam e queiram fazer... sem politiquices...

E bolonhesa de atum, já experimentaram?

Que o panão esteja convosco...

A música... e o lado escuro da lua...

Na posta anterior falei um pouco de música portuguesa, e de uma banda que me marcou...

Hoje, resolvi falar-vos um pouco da banda que me marcou, marca e marcará...

Estou, claro está, a falar dos Pink Floyd... não dos Pink Floyd das colectâneas tipo Pulse... ou a frustrada tentativa de ressurgimento com o Division Bell.... nessa fase em que os Pink Floyd claramente sem timoneiro e sem destino, se arrastavam com escassos rasgos de brilhantismo do David Gilmour.

Não esses, estou a falar dos Pink do Syd Barret e dos Pink do Roger Waters... estou a falar das fases geniais dos Pink Floyd.

A fase do génio Barret, a fase do génio louco e desvairado... uma mistura atordoante de sons, com letras alegadamente metafóricas e alucinadas. A fase musical talvez mais estranha e mais obscura... mas igualmente apaixonante e envolvente...

A fase do génio Waters, claramente a minha favorita... em que a mistura de sons enebriante derivava em harmonia mais fácil de atingir ao comum mortal... uma harmonia que nos fazia viajar... e relaxar...
Esta será a fase das grandes obras musicais dos Pink... o mítico Dark Side of the Moon... sem dúvida o mais emblemático, com muitos anos nos tops, e ainda hoje considerado o melhor álbum dos Pink.

O álbum The Wall, corolário do excessivo protagonismo do Roger Waters no destino da banda... mas uma experiência musical extraordinária... que nos transporta a mais uma viagem, só que desta vez pela mente perturbada e perturbadora do génio Waters, em que somos levados a visualizar os traumas que o ajudaram a moldar...

O declínio que o domínio imposto do Roger Waters na banda impunha e o desconforto que isso provocava, levou ao último álbum dos Pink Floyd como Pink Floyd inteiros... ou seja, com o Roger Waters. Estou a falar do Final Cut. Para mim, o álbum mais triste e melancólico da banda. Por outro lado, o álbum que me desperta a maior panóplia de sensações e emoções...

Aquando do concerto do Roger Waters em Portugal, ele tocou várias músicas desse álbum... eu gosto de acreditar que foi porque eu estava lá... (vá lá, deixem-me apreciar este momento...)...

Em resumo... melhor música, a eterna Wish You Were Here... uma suposta homenagem a Syd Barret...
Melhor álbum, The Wall.
Álbum mais marcante, The Final Cut...

Para ouvirem... The Postwar Dream, Fletcher Memorial Home, Wish You Were Here, Confortably Numb, The Great Gig in The Sky, Astronomy Domine...

Deixem-se levar por esta experiência musical que é ouvir os Floyd de antigamente... aqueles antes das colectâneas e concertos ao vivo...

E depois deliciem-se com o renascer da esperança com os Pink Floyd no Live8... de fazer rolar a lágrima marota... como a que rolou no concerto do Roger Waters, na música Fletcher Memorial Home...

Que o panão esteja convosco...

Redescobrir a música portuguesa...

Olá...

Esta semana resolvi gravar um CD para ouvir no carro com música portuguesa. Pedro Abrunhosa, The Gift, Ornatos Violeta, etc...

Ouvir novamente Resistência foi surpreendentemente agradável.
Realmente os Resistência foram dos melhores projectos globais de música em Portugal. Na minha opinião, bem mais conseguidos que por exemplo os Rio Grande.

A grande arte deles foi, de uma forma simples, reavivar algumas músicas do nosso panorama musical. Transformá-las em êxitos de tal forma, que qualquer pessoa cantarola "A Noite", provavelmente sem saber que é uma música dos Sitiados...

Claro que, tendo aqueles músicos, seria sempre uma aposta ganha... Pedro Ayres Magalhães, Alexandre Frazão, Fredo Mergner, Tim, Olavo Bilac, etc, etc...

Tenho passado as viagens para o trabalho a cantar aos berros, como um tolinho... e é bom recordar estas músicas... Estranhamente ou não, ainda sei a maior parte das letras...

Não sei se recordam um concerto dos Resistência com os Lua Extravagante... algures nos 90's
Nesse concerto, a canção "Queda do Império" é cantada pelo Olavo Bilac e pela Filipa Pais... recomendo vivamente que ouçam isso...

Fica o desafio... gravem um CD com Resistência e ouçam... cantem no carro, ainda que fiquem a olhar para a figura que estão a fazer...

Que o panão esteja convosco...

Campeões...

Ora bem...
Quem deveria estar a escrever uma posta com este título deveria ser o Dani, mas...

Realmente, e há que dizê-lo com frontalidade (onde já ouvi isto), o FCP é um justo campeão.
Por tudo o que envolve a equipa de futebol.
Vejamos: é a equipa com uma estrutura melhor organizada, foi a equipa com o melhor futebol, foi a equipa mais regular, etc, etc, etc...

Assim, porque contestá-lo? Justo vencedor e ponto final...

Agora vamos ao reverso...

Como é possível que, no calor dos festejos, uma equipa que acabava de se sagrar campeã nacional, vai para o "varandim" gritar por "SLB, SLB, filhos...."????
Não parece muito lógico, pois não? E infelizmente não é inédito...

Sinceramente, faz-me muita confusão.
Da mesma forma que quando os adeptos do meu clube o fazem, insultando inclusivamente o Jorge Nuno (lol), não o entendo... isso não é rivalidade, é estupidez...

Como é possível o presidente desse clube organizado, estruturado, campeão... vir para a comunicação social insultar os adversários? Chamar vermes e animais, não fica bem a alguém com o carisma dele. Quer se queira quer não, é uma das pessoas mais importantes do mundo futebolístico nacional dos últimos anos... sempre com a ironia característica, o humor acutilante... isso sim é que era um Senhor...
A superioridade mostra-se no campo, e esta época o FCP mostrou essa mesma superioridade.
Não se mostra no teor das críticas às arbitragens... muito menos no volume e intensidade dos protestos...

Terá sido devido a remanescências de um calor nocturno passado que terá retirado classe?
Para essa resposta, têm que pagar uma garrafa de champanhe...

Que o panão esteja convosco...

E dormir, nada?

"O desgaste da vida, em especial no quotidiano diário actual, provoca uma sobrecarga em todos os nossos órgãos; acumulações de electrólitos, produtos de metabolismo, alterações hormonais diversas que entre outras, são responsáveis cada vez mais por uma necessidade reparadora do nosso corpo e organismo. Essa reparação faz-se durante o sono. Quando não acontece ou é de curta e fraca duração, o corpo começa, com o tempo, a sentir efeitos negativos como; perturbação da arquitectura do sono, alteração do ritmo cardíaco, aumento da pressão arterial, diminuição do interesse sexual, aumento da frequência urinária nocturna, incremento potencial de acidente vascular cerebral, etc."
in Médicos de Portugal

Longe vão os tempos em que chegava o Vitinho ou o João Pestana...
Longe vai a simples vida de comer, brincar e dormir...

A nossa cabeça anda mais que um carro de formula 1, constantemente de um pensamento para outro... sempre a "carburar"...

Mas todo o motor precisa de descanso, sob risco de "gripar"... (reparem só que acabei de fazer 3 alusões automobilísticas...)

Mas e dormir, nada?
É recorrente em mim, a falta de sono em algumas fases da minha vida... se bem que em algumas delas eu consiga explicar, relacionado com questões de stress, preocupações, etc... outras há, que realmente, não consigo explicar...

Estes últimos tempos têm sido desses... dormir, é algo de que me lembro... um sono descansado... "eu ainda sou do tempo..."!
Tenho visto dois episódios seguidos do CSI na SIC, e nem assim... não há travão para a insónia... (aí está... a 4ª alusão)...

No sábado à noite dormi bem... mas esse remédio, poderá trazer-me problemas no fígado, o que invalida uma toma diária... mesmo que fosse o amigo Cardhu... :)

Aceitam-se sábios conselhos de dorminhocos inverterados...
Por favor, abstenham-se de conselhos tarados... a minha filha pode ler este blog... e não funcionam...

Esqueçam o chá... o leitinho (bahhhhhhhh!!!!!)...
Quero conselhos plausíveis e exequíveis...
E que permitam que o meu fígado sobreviva a esse grande prémio... (cá está, a 5ª alusão)...

Bosn sonhos...
Que o panão esteja convosco!

(não devia estar aqui uma posta de aniversário????)

O regresso às aulas....

Já está...
Primeira prestação paga e tudo... 850€ de sabedoria...

Vou regressar às aulas... vai ser giro!
Não vou ter os mesmos colegas, nem sequer os que não me convidam para a despedida de solteiro e não aparecem na minha...

Vai ser duro, voltar a ter que estudar... estar atento a ouvir alguém a falar... mas é a altura certa para isto acontecer.
Ou é agora, ou muito dificilmente será depois!

Para breve, está a inscrição no Mestrado Panaírico... será um ano dedicado ao investimento académico...

Que o panão esteja convosco...

Continuem a pensar...

Olá.
Realmente parece-me importante que um blog de panões engenheiros do lixo (ou WasteMan) contenha algum conteúdo de teor ecologista.

O video que o Daniel aqui colocou é muito interessante, e por isso aqui fica mais um da WWF (e não é a World Wrestling Federation).


Já tem alguns anos, mas infelizmente continua cada vez mais actual.
Divirtam-se.

Que o panão esteja convosco...

Pegada Ecológica

Alguma vez pensaste na quantidade de Natureza necessária para manter o teu estilo de vida? Já imaginaste avaliar o impacto no Planeta das tuas opções no dia-a-dia, daquilo que consomes e dos resíduos que geras? Com este questionário ficarás a conhecer esse impacto.

É desta forma que nos é apresentado o questionário relativo à nossa Pegada Ecológica.

A Pegada Ecológica é um complexo indicador de sustentabilidade, criado por William Rees e Mathis Wackernagel, (tendo por base conceitos como a “capacidade de carga”, ou seja, o número de indivíduos de uma dada espécie que um dado ecossistema ou paisagem pode suportar indefinidamente sem degradação).

O cálculo deste indicador, baseia-se em dados estatísticos reconhecidos como válidos relativos ao consumo de recursos e produção de resíduos, convertendo esses dados em área de terreno produtivo (biológico) necessária para suportar esse ritmo.

É sabido que consumimos mais recursos e produzimos mais resíduos do que a capacidade do nosso planeta. Estamos portanto, a delapidar as poupanças do nosso planeta, sem repormos o “stock”.

Indicadores como a Pegada Ecológica, são importantes dada essa realidade. Para manter a sustentabilidade de gerações vindouras, temos que saber usufruir dos recursos naturais sem descurar a capacidade do planeta nos fornecer esses recursos, e admitir os resíduos por nós produzidos. Está nas nossas mãos garantir o futuro.

Façam o cálculo da vossa Pegada ecológica em: http://www.earthday.net/footprint/.

Mais informações em: http://www.rprogress.org/, e http://earthday.net.

Redução da Pegada Ecológica em: http://www.newdream.org/cnad/user/turn_the_tide.php

Cidade do Amor (e não da Luz, pois lembra outras coisas...)


Ora, penso que já estou a dever há alguns dias (ou semanas) uma posta relativa aos dias de férias que tirei no final de Fevereiro.Fui passar com o meu eterno Sol uma semanita a Paris, e confirma-se que anda qualquer coisa no ar para além do enjoativo perfume francês e dos inúmeros corvos a conviver com os majestosos pombos parisienses. Seria o já falado amor? Talvez. A verdade é que foram 7 dias de intensa actividade física... a percorrer a pé uma imensidão de avenidas ruas e ruelas (tenho a certeza que também pensaram nisto... ou talvez não, conhecendo o género de bloguistas que por aqui espreita ocasionalmente).

Ficamos deliciados com os Champs-Élysées, a Torre Eiffel, o Louvre (as minhas perninhas...), a Defense, o Sacré Coeur, o Moulin Rouge, o Pigalle (de passagem em plena luz do dia, obviamente), o Mickey & C.ª, as maquilhagens das parisienses (e não só), a extravagância que se torna comprar um simples café, as chocolateries de fazer babar qualquer um, enfim, uma imensidão de maravilhas que preencheram as nossas férias de Inverno.

Na realidade, e como referi atrás, fisicamente não recuperei do passado ano de trabalho. Muito pelo contrário, os únicos minutos que paravamos eram praticamente os 3 minutos que tinhamos de esperar pelo Metro quando fazíamos deslocações maiores, e mesmo aí estavamos constantemente a rever os mapas.

Psicologicamente, aí sim, consegui desligar da lufa-lufa (quem terá inventado esta expressão?) do dia-a-dia. E daí... alguns segundos do dia eram gastos a tirar ideias e fotos dos sistemas locais de recolha de resíduos. Acho que uma vez "Engenheiros do lixo", para sempre "Engenheiros do lixo".

Tenho a apontar ainda uma curiosidade, que não deixa de ser um pequeno motivo de orgulho. Vimos num dos locais mais turísticos de cariz religioso, o Sacré-Coeur, uma comitiva portuguesa de Smarts a divulgar o nosso país como destino de férias. Eram apenas 4 viaturas alusivas à nossa bela nação, mas que eram alvo da curiosidade de muitos transeuntes. Os condutores, nem vê-los (deviam estar em Pigalle, ali bem perto), mas o objectivo estava a ser cumprido!

E como isto já se alonga, deixarei os pormenores para um próximo jantar panaírico. Inscrições já abertas para os milhares de admiradores deste (já internacional) blog!



Terçolho de Chocolate...

"O terçolho é uma infecção de uma ou mais glândulas sebáceas que se encontram no bordo da pálpebra, no ponto de inserção das pestanas, ou por baixo da pálpebra.
A infecção é causada por uma bactéria, que dá pelo nome de Staphylococcus aureus, que provoca a formação de um pequeno abcesso no interior da glândula, constituindo um furúnculo na pálpebra."

Este fim de semana, peguei na família e fomos até Óbidos, visitar o Festival do Chocolate.
É um evento delicioso, com vários atractivos para além do chocolate.
Termina no dia 24, por isso ainda vão a tempo. Recomendo vivamente a visita.

E perguntam vocês: "Mas o que tem o terçolho a ver com o chocolate e o seu festival?"

Pois bem. Essa é a grande questão.
Vi o festival do chocolate com o olho direito fragilizado devido à presença inadvertida de um terçolho.

A definição de terçolho está no início da posta... mas, de facto, a definição não faz jus ao que realmente é.
Algumas verdades sobre os terçolhos, baseado em conhecimento prático:

- Um treçolho provoca uma dor forte de cada vez que se pisca o olho... e com uma das pálpebras do tamanho de uma noz, torna-se muito díficil não piscar...

- Um treçolho dá ao olho um mau aspecto enorme, com uma "bolha" cheia de pus... quando está prestes a rebentar torna-se assustador...

- Um treçolho não passa com a frase popular do "treçolho mirolho"... mesmo que tentem passá-lo para qualquer dos olhos...

Por isso vos digo... cuidado com Staphylococcus aureus... ela anda aí...

Que o panão esteja convosco!

Mestrado Panaírico...

Convocatória!

Convocam-se todos os panões (admito que é um pouco idiota dizer todos os panões, quando somos só 3...) a comparecerem no próximo dia 13 de Fevereiro de 2008 em Vila Real.

Um dos objectivos deste encontro é em primeiro lugar um repasto.... deleitarmo-nos com uma maravilhosa "francesinha" regada com o néctar habitual (só para não haver publicidade).
O outro, é conversar um pouco sobre a possibilidade de efectuarmos um Mestrado Panaírico...

Calma!!!!

Não será o previsível mestrado em panairices... será algo sério... académico e tudo.
Para tal contamos com a presença do Prof. Alcides, o eventual orientador dos ditos monstruados...

Aguardem por notícias e decisões...

Pode até acontecer que o Dani escreva a posta do jantar... como promete e não cumpre...

Que o Panão Mestrando esteja convosco...

MAOP...?

Eis a explicação da famosa expressão trocada inúmeras vezes via ésseémeésse entre a comunidade panaírica.

Queria só deixar um simples link antes de ir embora, pois a minha lindíssima mulher (ou será esposa?) está já à minha espera para jantar....

http://acronyms.thefreedictionary.com/MAOP