Equador

Depois de não ter registado no blog eventos como aniversários (já tenho 31) e encontros panaíricos, cá estou eu com uma intervenção mais cultural :)

Acabei na semana passada de ler o livro Equador, de Miguel Sousa Tavares. Já tinha resumido o livro num post anterior, mas um acidente resumiu esse resumo a uma página em branco. Portanto sigam este link para lerem a sinopse.

Passo logo a referir o que achei do livro! É dos tais que nos prende da primeira à última página. Andei muito tempo a adiar o início da leitura, mas quando comecei – durante as minhas férias no sul de Espanha – acabei por devora-lo em pouco tempo, isto tendo em conta que eu normalmente demoro meses a ler um livro… é o que dá quando se lê apenas quando se chega à cama – ela não dá tréguas.

Este livro transporta-nos para o início do século, onde os acontecimentos em voga, o colonialismo e o fim da monarquia, se misturam com as vivências da personagem principal. São estas vivências – amores, causas, lutas, sobrevivência, traição, amizade – que nos vão acompanhando ao longo da leitura do livro e que, mesmo quando o abandonamos na mesinha de cabeceira, nos põem a imaginação a trabalhar. Finalizada a leitura do livro, fica um ligeiro travo a nostalgia e é criada uma veia sonhadora dentro de nós.

Apesar de ser uma história ficcionada, somos naturalmente impelidos a identificar-nos com as personagens ou com a envolvência da história. O fim perturbador leva-nos a pegar mais uma ou duas vezes no livro e a imaginar o destino de algumas personagens.

Foi uma história que me veio lembrar o bom que é termos uma pessoa que nos apoie sempre ao nosso lado e que os amigos desempenham um papel muito importante nas nossas vidas.

A quem não leu, aconselho-o vivamente, tendo para isso que se abstrair da tendência clubistica do autor :)

Cumprimentos panaíricos!

5 comentários:

Unknown disse...

Ponto 1: essa de "ela" não nos dar tréguas tem a minha concordância a 100%, por isso demoro também meses a ler um livro...

Ponto 2: fiquei com água no bico e vou ter de cravar o "catrapasso" a alguém....

Ponto 3: a tendência clubística do autor (diria mais, convicção clubística) não passa de sensatez, infelizmente inexistente em alguns... ;)

José Alexandre Pinho disse...

Até me admira ele não ter conseguido meter o FCP no meio da história... nessa altura ja existia :) Depois empresto-te o livro... mas convém começares quando estiveres de férias que é para devorares tudo numa dentada só...

Rui Pires disse...

Realmente, parece ser um bom livro.
E pode ser interessante partilharmos as nossas leituras aqui no blog...

Tenho que me actualizar.
O último livro que li foi "A fórmula de Deus" do José Rodrigues dos Santos, e claro que recomento.

Em breve, quando houver mais tempo, deixarei numa posta a minha opinião...

Unknown disse...

Pois... o meu último livro foi o "Anjos e Demónios"... Recomendo também (e não "recomenTo" como o colega acima), mas apenas após a leitura do Código Da Vinci.

José Alexandre Pinho disse...

1 - Sim Pirex... é um livro fabuloso! A TVi está a fazer uma novela baseada no livro :P

2 - "A Fórmula de Deus" do José Rodrigues dos Santos ainda não li! Mas estou curioso... tanto para ler esse como o "Codex 632"...

3 - Também já li o "Anjos e Demónios" e até achei que seria interessante te-lo lido antes de "O Código Da Vinci". O livro é bom mas a fórmula soa a repetida quando se lê depois de "O Código Da Vinci".

4 - A minha próxima leitura vai ser "O Menino de Cabul"... mas só devo começar na casa nova :)